O Marco


 
Esta página do blog é dedicada ao professor Marco Carneiro, diretor da nossa escola por um período de 3 anos e 10 meses (janeiro/2009 a outubro/2012). Com seu jeito singular de ser e agir, conseguiu imprimir um formato de gestão democrática e participativa no EOB, no sentido de possibilitar o envolvimento de todos os profissionais da escola no processo de construção do conhecimento.

Marco deixa seu exemplo de professor engajado e comprometido com a educação. Acreditava em sonhos e no poder de transformação das pessoas através de uma educação séria e de qualidade. Trazemos algumas de suas palavras, enquanto sua identificação, citadas em um dos fóruns virtuais vinculados ao curso de Pós-graduação em Gestão Escolar, dos quais participou assiduamente:


sou marco carneiro, atualmente gestor do educandário oliveira brito, em euclides da cunha. como muitos de nós, ainda acredito em sonhos e busco caminhar e agir da forma mais racional possível. acredito nas coisas simples, sou amante da natureza e de todos os seus elementos, adoro poesia - especialmente aquelas de drummond e de pessoa -, sou fã número UM da cantora/intérprete maria bethânia, não me imagino distante da PALAVRA (creio no seu poder e na sua magia), aprecio leituras interessantes e adoro os assuntos referentes à cultura africana.
no mais, parafraseando drummond, cito: quando nasci, um anjo torto desses que vive nas sombras, olhou pra mim e disse: vai marco, ser professor na vida! (rs).
abraços a todos.
 

Sua singularidade, como evidenciara, residia no verbo sobre o qual caminhou em busca de uma essência humana, para além do jogo de oposição entre letras minúsculas e maiúsculas. Afinal, o que é a palavra? E Marco nos dizia: - uma extensão de nós, sob e sobre qualquer convenção linguística, espécie de chamamento/contágio, jamais conselho/recomendação:


em tempos de tanta turbulência
acreditemos em restos de caminhos
que nos mostrem saídas seguras.
acreditemos que a vida,
na sua maior inconstância,
se revele justa para aqueles
que acreditam nos poucos homens, de bem,
que andam adormecidos.
acreditemos então
que eles acordarão...

                              aí sim,
                              a esperança de muito do tudo que há,
                              em tempo,
                              renascerá.
                                               (Marco Carneiro)

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